É só uma sugestão:
José Eduardo Agualusa (da Ler) pela
Pilar Del Río (da Fundação Saramago).
Enquanto público ávido consumidor de
cultura, mas pouco dado à patetice de reviengas linguísticas, ficaríamos nós mais
seguros quanto à possibilidade de, assim, um deixar de titular as suas crónicas
com “Os meus personagens”, óbvio tique de machismo austral, e o outro (a outra) de empregar o fictício título “Presidenta”, óbvio tique de feminismo emproado. Há
que, caramba, viver numa sociedade mais equilibrada e tolerante.
A Pilar del Rio ainda se desculpa, não é esta a língua que fala desde o berço. Quanto a Agualusa, desculpam-no os que escrevem mal e mandam imprimir os PDF revistos. À mulher de César não basta parecer séria, embora isso seja cada vez mais suficiente. Quanto a ser séria, 'já era', como se diz na gíria, passe o trocadilho.
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